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A morte é igual o amor (Algumas vezes)

  A morte é uma caçadora para alguns. Para outros é só mais uma humilhação nessa vida, os impedindo de serem alguma coisa que presta encurtando a vida mais ainda. Mas a morte é o momento onde o amor mais se manifesta. O amor da forma mais clichê possível de pureza, mas um amor no sentido geral, porque como eu já disse, eu não entendo muito de amor (e para mim não é lá uma coisa muito importante... mas isso é tópico pra outro dia também, hehe), um amor que envolve amizades, irmandade, a simples porém grandiosa e solo presença e então até o amor romântico e familiar.    No momento de perda você percebe o quanto amava a presença daquele ser que se foi. O quão artístico ele era com a sua forma de falar, de trazer uma harmonia a sua família ou somente a você, de se movimentar e etc. E então, você passa a carregar a vida desse ser contigo, imortalizando a existência deles. A vida é a morte são iguais mas a morte é parecida com o amor. O amor é algo frágil e não deve existir com...

A esperança é a primeira a morrer

 


                                                       

A esperança é a 

 primeira a morrer

 na desistência em 

 poucas tentativas.


  É chato quando você se empolga com algo, como um sonho prestes a ser realizado ou você está começando a entrar nas primeiras etapas pra não dar certo de primeira. Nessa, a sua esperança e seus planos pra uma vida toda se despedaçam tudo de uma vez e toda vez que aparece alguma objeção a suas intenções (sejam boas ou ruins) você já perde a vontade e desiste de novo. Já aparece algum trabalho pesado (ou que aparenta ser pesado) que você acaba se estremecendo de preguiça ou de cansaço só de imaginar o trabalho todo que vai ter só que muito mais ou alguém te passa muitos detalhes pra algo novo e você nem consegue absorver tudo porque não consegue ter um gosto pelo fracasso. 

 Claro que você deve se permitir a sentir esse ódio e uma certa frustração pelas coisas, reclamar e tudo mais. Mas uma coisa que você tem que levar pra vida é de nunca dar um "sentido" sóbrio pras coisas. Óbvio que isso é esquisito mas se você vê o fracasso como o fim da linha que te impede de tentar de novo, a vida como algo unicamente cruel feita para sofrer sem sentido algum só vai te dar dor de cabeça, insatisfação do seus desejos e literalmente uma alta vontade de desistir nas primeiras tentativas.

 A esperança é algo que de certa forma é fútil, fraco mas ótimo para dar uma assistência a insistência. Uma leve faísca que da força e um empurrãozinho para um começo de existir mais insistência e então, o gosto pelo fracasso como mais chances para brincar com o destino, como se fosse uma criança montando e desmontando (e destroçando) uma massinha de modelar como uma grande vontade de engolir e mastigar aquela massa colorida e cinza ao mesmo tempo. 

A vida não é perfeita, quem dirá a precisão das suas escolhas e de seus atos para conseguir atingir algum sonho? 


 

 

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