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A morte é igual o amor (Algumas vezes)

  A morte é uma caçadora para alguns. Para outros é só mais uma humilhação nessa vida, os impedindo de serem alguma coisa que presta encurtando a vida mais ainda. Mas a morte é o momento onde o amor mais se manifesta. O amor da forma mais clichê possível de pureza, mas um amor no sentido geral, porque como eu já disse, eu não entendo muito de amor (e para mim não é lá uma coisa muito importante... mas isso é tópico pra outro dia também, hehe), um amor que envolve amizades, irmandade, a simples porém grandiosa e solo presença e então até o amor romântico e familiar.    No momento de perda você percebe o quanto amava a presença daquele ser que se foi. O quão artístico ele era com a sua forma de falar, de trazer uma harmonia a sua família ou somente a você, de se movimentar e etc. E então, você passa a carregar a vida desse ser contigo, imortalizando a existência deles. A vida é a morte são iguais mas a morte é parecida com o amor. O amor é algo frágil e não deve existir com...

O trabalho interminado de Deus

 


 Eu não tenho religião nenhuma mas ainda sim, gosto de ouvir as histórias e até refletir sobre algumas vezes. Inclusive, uma das paradas que eu sempre penso em questão de Deus é sobre essa coisa de tornar todo mundo especial com destinos não a vistas ou previsíveis. Se você pensa nisso algumas vezes ou costuma chamar muito por Deus eu iria gostar de mais de discutir sobre isso com você: Se para Deus somos únicos e com destinos variados pra cada um, o que Deus ganha com isso? O que adiciona essa "missão" na existência desse "ser"? Comentem ai em baixo no blog!

 A "alma", a essência de um ser é a cópia de um outro ser, não é perfeito. Uma escultura de sangue para ser uma criação única definitivamente e até divina pois em questão de Deus me faz sentido sermos pedaços dele, cada personalidade ou forma dele, tornando "ele" também imperfeito e a usa existência. Um paradoxo que ainda pode se expandir para algo além dele. O desconhecido não é impossível de ser conhecido mas será adaptado ao seu "conhecido" e nunca será algo definitivamente real ou único. O universo e seu vazio infinito, Deus (qualquer um deus na verdade), caos, perfeição e imperfeição, "demônios" e Lúcifer, é simplesmente a existência te olhando te volta. Uma arte observando a arte. A existência é como a sua criança "Interior" que de vez em quando sai pois maturidade não te impede de ser bobo as vezes. Diferente. Imperfeito e caótico. O metafísico é frágil igual o amor, mal precisa existir.

 Com isso tudo ai, lhe digo para não entregar a sua realidade, a sua vida e a sua dignidade a somente uma única ideia, pois até em uma vida com Deus ou algo a se "agarrar" não tem um sentido "final" de fato. Algo que vá além das leis dele, da beleza ou de inimizade. De sentido estritamente figurado. Você nunca se lembra de ter um autocuidado também, não é ruim adicionar a própria guarda para si mesmo além das coisas que te protegem das loucuras existenciais. Lembre-se que você é mortal.

Natureza, Deus e deuses, Perfeição e imperfeição, Diabo e monstros são a descrição do Caos. Tudo em um só mas que não forma nada. O belo vazio que deu espaço a vida. A morte é o caos que deu o espaço a existência. Igualando a morte a vida - O trabalho interminado de Deus onde nem esse ser onipresente sabe da própria imperfeição, não conhece além de si e de si mesmo, como nós.  Esse caos é o que conecta todos os vazios e as incorrespondência daquilo que você entrega a sua vida. 

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