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Amor e solitude são sentimentos reais?

   Discutindo sobre amor e solidão/solitude com vocês (inclusive, se quiser debater algo que não sai da sua cabeça, algum temor que precisa ser compreendido é só me chamar no insta @mariasangrenta.art!) m uitos de vocês enxergam a solitude como algo que não deve existir e que é algo ruim viver sozinho sempre focado na infelicidade de nunca ter alguém para compartilhar os momentos por ai, outros enxergam que é algo que não existe e para mim que não entendo muito de amor (no sentido geral mesmo, além do romântico. Nunca consigo escrever algo sobre amor), o amor é algo que mal precisa existir para ser o que é, mas precisa de claridade para não ser uma obsessão perigosa que é algo que junta com a sua incapacidade de aceitar um não, de ficar sozinho á própria compainha por mais tempo mesmo não aguentando mais isso e por isso está procurando o amor. Para não ser o objetivo da sua vida (não tem problema nenhum em buscar relacionamentos, amar alguém ou alguma coisa, mas transformar a ...

O que te faz ser alguém de "verdade"?

 


 Essa inquietação de não se sentir pertencente a alguma coisa é uma perfeição quebrada que te leva a crer que somente tendo um título, um mundo e um sentido que você será algo digno de se estar vivo. Não é só jovens que estão começando agora a vida que sofrem disso e que sentem uma insuficiência no próprio corpo, adultos que normalmente se sentem solitários ou então, que o peso da vida "responsável" tá tão pesada que uma grande incerteza da própria performance começa a crescer num nível anormal e então, vem na cabeça uma distorção de realidade e de que nada tá certo, e ai começa a jornada de, sem querer, fugir da própria natureza e mundo para se encaixar em outro que não pertence a você e muito menos a sua dignidade.

 Se entregar a uma perfeição que não dê gosto a você, uma satisfação, é o que quebra totalmente a sua noção das suas ações, do que pensas e etc. Tentar se encaixar a um mundo que não pertence a você te transforma em outro ser e não em algo de verdade. Para ser alguém de verdade você precisa limitar a sua liberdade, a sua arte para a sua própria satisfação, fazer o seu mundo e própria realidade para que seja algo alcançável a sua mente inocentemente limitada e humana. Não adianta procurar uma perfeição se você não consegue enxergar o seu corpo como uma arte, principalmente o corpo que como o Universo é algo com vários formatos diferentes, várias existências diferentes, várias cores, listras, brilhos e cheiros diferentes. Fantasmas e obras-primas do vazio. Cada ser é uma obra-prima misteriosa a ser descoberto e se você não limita a sua liberdade a algum sonho, a algum sentido de vida e até um estilo de vida, a sua arte, esse baile de máscaras será infinitamente confuso e sempre se sentirá excluído, perdido no meio de uma multidão colorida e bizarra. 

Ser alguém de verdade é existir pela graça de viver, de fazer as coisas pela graça e não para preencher um "portfólio" existencial e então se candidatar a um mundo empregado de um estilo artístico que não é adaptável a você, e com isso, como toda obra se adapta para sugar todo "erro" para ser vista como uma tal obra-prima máxima e incrível, ela te torturará para ser parte dela de fato. Outro ser. Outro estilo. Outra fé.

 E como jovens ou adultos que para sempre terão uma objeção as suas artes, sempre terá aqueles que mal conseguem se defender.

A própria vida em si é sem sentido, porém infinita. 

  

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