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A morte é igual o amor (Algumas vezes)

  A morte é uma caçadora para alguns. Para outros é só mais uma humilhação nessa vida, os impedindo de serem alguma coisa que presta encurtando a vida mais ainda. Mas a morte é o momento onde o amor mais se manifesta. O amor da forma mais clichê possível de pureza, mas um amor no sentido geral, porque como eu já disse, eu não entendo muito de amor (e para mim não é lá uma coisa muito importante... mas isso é tópico pra outro dia também, hehe), um amor que envolve amizades, irmandade, a simples porém grandiosa e solo presença e então até o amor romântico e familiar.    No momento de perda você percebe o quanto amava a presença daquele ser que se foi. O quão artístico ele era com a sua forma de falar, de trazer uma harmonia a sua família ou somente a você, de se movimentar e etc. E então, você passa a carregar a vida desse ser contigo, imortalizando a existência deles. A vida é a morte são iguais mas a morte é parecida com o amor. O amor é algo frágil e não deve existir com...

A obra-prima do vazio (livre arbítrio não existe)


 

 Robert Sapolsky (Neurocientista, escritor e professor de ciências biológicas e de neurologia e ciências neurológicas e de neurocirurgia na Universidade de Stanford nos EUA) - "Somos a soma do que não podemos controlar" 

 Você é o fantasma resultante das escolhas e da natureza dos seus antepassados. Não existe livre arbítrio como o próprio Sapolsky diz. Ninguém é "puramente" real, e para mim, o livre arbítrio nunca é relacionado a ser "vivo', é mais na liberdade "rebelde", natureza mesmo porque isso é a base da sua arte. Das graças que você adquire e cria na vida, mas ai, ainda não é totalmente a sua "individualidade". Não é totalmente a natureza que te define, (Só por ela mesma, no caso. Muitos outros cientistas que criticam as ideias do Sapolsky falam que o livre arbítrio é algo muito além da metafísica e etc. E não só a parte biológica), porque ainda sim, existe a parte onde você cria "consciência" e um autoconhecimento a partir do conhecido que seus antepassados passaram por "genes". Existe o vazio que somente o seu universo conheceu e interpretou, dai enfim, com o autoconhecimento, cabe a escolher de você moldar certas coisas (moralmente, espiritualmente ou coisa do tipo, a sua honra e dignidade e entre muitas outras coisas) ou então abraçar o que você vê como a sua "pessoa" e a partir dai, ser um "monstro" ou monstro.

Você é o próprio desconhecido - os universos antes do seu criaram as suas realidades (e ideias de realidade) com base no conhecido, as únicas obras de artes que existiam para eles e que conseguiam apreciar. A realidade não é fixa. A sua individualidade não é "pura". Nisso dos "universos" partirem das próprias carnes, de dividirem as próprias artes, é o que conecta essa tal de "arte canibal" que falo do Universo, da Existência e isso equivale até a qualquer tipo de deus que sempre usa uma parte de si mesmo para criar coisas ou coisas que esse "ser" conhecia. Isso é até representado pela personagem que aparece nas minhas pinturas, aquela grande mulher pássaro que aparenta ser um monstro. A chamo de "Avi-mori" 

O metafísico ainda sim não seria o suficiente porque é obstruído por este paradoxo de realidade. Só não é.

Ao olhar a natureza, ao olhar ao universo é olhar de volta para si - A obra-prima do vazio.

Não adianta lutar contra a sua própria natureza. Contra o seu próprio parasitismo. Nem lutar como as "Gêmeas" (As duas figuras dessa minha pintura acima) lutam de uma forma ridícula.

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