Pular para o conteúdo principal

Amor e solitude são sentimentos reais?

   Discutindo sobre amor e solidão/solitude com vocês (inclusive, se quiser debater algo que não sai da sua cabeça, algum temor que precisa ser compreendido é só me chamar no insta @mariasangrenta.art!) m uitos de vocês enxergam a solitude como algo que não deve existir e que é algo ruim viver sozinho sempre focado na infelicidade de nunca ter alguém para compartilhar os momentos por ai, outros enxergam que é algo que não existe e para mim que não entendo muito de amor (no sentido geral mesmo, além do romântico. Nunca consigo escrever algo sobre amor), o amor é algo que mal precisa existir para ser o que é, mas precisa de claridade para não ser uma obsessão perigosa que é algo que junta com a sua incapacidade de aceitar um não, de ficar sozinho á própria compainha por mais tempo mesmo não aguentando mais isso e por isso está procurando o amor. Para não ser o objetivo da sua vida (não tem problema nenhum em buscar relacionamentos, amar alguém ou alguma coisa, mas transformar a ...

A obra-prima do vazio (livre arbítrio não existe)


 

 Robert Sapolsky (Neurocientista, escritor e professor de ciências biológicas e de neurologia e ciências neurológicas e de neurocirurgia na Universidade de Stanford nos EUA) - "Somos a soma do que não podemos controlar" 

 Você é o fantasma resultante das escolhas e da natureza dos seus antepassados. Não existe livre arbítrio como o próprio Sapolsky diz. Ninguém é "puramente" real, e para mim, o livre arbítrio nunca é relacionado a ser "vivo', é mais na liberdade "rebelde", natureza mesmo porque isso é a base da sua arte. Das graças que você adquire e cria na vida, mas ai, ainda não é totalmente a sua "individualidade". Não é totalmente a natureza que te define, (Só por ela mesma, no caso. Muitos outros cientistas que criticam as ideias do Sapolsky falam que o livre arbítrio é algo muito além da metafísica e etc. E não só a parte biológica), porque ainda sim, existe a parte onde você cria "consciência" e um autoconhecimento a partir do conhecido que seus antepassados passaram por "genes". Existe o vazio que somente o seu universo conheceu e interpretou, dai enfim, com o autoconhecimento, cabe a escolher de você moldar certas coisas (moralmente, espiritualmente ou coisa do tipo, a sua honra e dignidade e entre muitas outras coisas) ou então abraçar o que você vê como a sua "pessoa" e a partir dai, ser um "monstro" ou monstro.

Você é o próprio desconhecido - os universos antes do seu criaram as suas realidades (e ideias de realidade) com base no conhecido, as únicas obras de artes que existiam para eles e que conseguiam apreciar. A realidade não é fixa. A sua individualidade não é "pura". Nisso dos "universos" partirem das próprias carnes, de dividirem as próprias artes, é o que conecta essa tal de "arte canibal" que falo do Universo, da Existência e isso equivale até a qualquer tipo de deus que sempre usa uma parte de si mesmo para criar coisas ou coisas que esse "ser" conhecia. Isso é até representado pela personagem que aparece nas minhas pinturas, aquela grande mulher pássaro que aparenta ser um monstro. A chamo de "Avi-mori" 

O metafísico ainda sim não seria o suficiente porque é obstruído por este paradoxo de realidade. Só não é.

Ao olhar a natureza, ao olhar ao universo é olhar de volta para si - A obra-prima do vazio.

Não adianta lutar contra a sua própria natureza. Contra o seu próprio parasitismo. Nem lutar como as "Gêmeas" (As duas figuras dessa minha pintura acima) lutam de uma forma ridícula.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A surrealidade da morte e a realidade da vida

  Aquele Caos - Natureza, Deus e deuses, Demônios e perfeição e imperfeição. A morte que deu vida a existência A inexistência num quesito de realidade, é o culmino de ser o silêncio desse caos - Simplesmente aproveitar o seu próprio mundo, entender o próprio tempo e os momentos de ligar para mundos fora do seu e de como você não pode controlar esses mundos (e nem ser os artistas desses mundos), ser algo que sempre entra na brisa de qualquer um (mas sempre defendendo a própria inocência e dignidade) e entre algo que consegue ter a noção das próprias fraquezas e simplesmente permitir que todos existam e que possam falar de seus problemas a você, a vida deles (lembrando que você não deve resolver certos problemas para outros, mas sim ajudar) e de você simplesmente falar para eles sem a espera de ser algo "real" para viver. A vida é o realismo de uma obra-prima, falando artisticamente mesmo e não filosoficamente, onde até o detalhe mais boçal ou simples tornam um espaço inteiro e...

O trabalho interminado de Deus

    Eu não tenho religião nenhuma mas ainda sim, gosto de ouvir as histórias e até refletir sobre algumas vezes. Inclusive, uma das paradas que eu sempre penso em questão de Deus é sobre essa coisa de tornar todo mundo especial com destinos não a vistas ou previsíveis. Se você pensa nisso algumas vezes ou costuma chamar muito por Deus eu iria gostar de mais de discutir sobre isso com você: Se para Deus somos únicos e com destinos variados pra cada um, o que Deus ganha com isso? O que adiciona essa "missão" na existência desse "ser"? Comentem ai em baixo no blog!  A "alma", a essência de um ser é a cópia de um outro ser, não é perfeito. Uma escultura de sangue para ser uma criação única definitivamente e até divina pois em questão de Deus me faz sentido sermos pedaços dele, cada personalidade ou forma dele, tornando "ele" também imperfeito e a usa existência. Um paradoxo que ainda pode se expandir para algo além dele. O desconhecido não é impossív...